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Governo substitui chefia do Parque Nacional do Pantanal

Foto:  Wikimedia Commons

Reprodução da ALDEM BOURSCHEIT  da plataforma ((o)) Eco.

Portaria de hoje no Diário Oficial exonera Bruno Ovelha e nomeia Nuno da Silva como chefe substituto do Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense. Silva já havia chefiado a reserva, de 2013 a 2020. Um nome definitivo virá após o novo presidente do ICMBio ser escolhido em uma lista tríplice.

O parque nacional é a maior unidade de conservação do bioma pantaneiro e terá este ano ações preventivas e de combate a incêndios, especialmente na estiagem de junho a agosto, informa a Assessoria de Imprensa do ICMBio. No fim do ano passado, os focos de incêndios somaram 11 mil ha na reserva. 

Medidas como a queima antecipada e controlada de vegetação, que reduz o “combustível” que pode incendiar na seca, atingirão ao menos 40 reservas nos cinco biomas, incluindo os parnas da Chapada dos Veadeiros e da Serra da Canastra, no Cerrado. O combate ao fogo será reforçado por helicópteros.

Buscando se antecipar aos impactos das chamas em unidades de conservação, esta semana o Ministério do Meio Ambiente declarou emergência ambiental por “risco de incêndios florestais” em estados de todas as cinco regiões do país, em períodos de abril deste ano a abril de 2024.

O enfrentamento do fogo no Parque Nacional do Pantanal é reforçado por um acordo firmado entre o ICMBio e a ong Instituto do Homem Pantaneiro (IHP). A parceria não financeira envolve, ainda, o monitoramento de embarcações e o fortalecimento de pesquisas científicas. 

Como mostrou ((o))eco, o Ministério Público Federal (MPF) analisa a regularidade do acordo e seu impacto sobre comunidades tradicionais. O processo corre desde agosto de 2021 e ambas as entidades, ICMBio e IHP, já foram interpeladas pela Procuradoria da República em Corumbá (MS).

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